9 de fevereiro de 2010

Amo-te, e então?


Volta.
Volta para me amares.
Volta para fazeres de mim o que sou.
Beija-me. Abraça-me. Sou teu.
Porque não suporto a cada dia,
em todos os dias
que estou diante de um espelho ver-me tão só e frágil,
sem ti ao meu lado.
Olho para mim, questiono-me de como foi possível
viver tantos anos sem te descobrir.
E percebo que o sorriso que tenho e que me permite sobreviver,
existe por tua culpa.
Quando voltares, aconchega-te a mim.
Deixa-me mostrar-te o que és.
Traz-me a paz e tudo o que gosto em ti.
Lembra-me do quanto te amo.
Porque a tua ausência é insuportável.
A tua ausência lembra-me do que é viver.
Viver na escuridão e ter que acordar para a realidade.
A tua ausência lembra-me o passado,
esse lugar estranho, sem um bater de um coração, sem um movimento, nem emoções;
vagas memórias secas.

Voltaste, e agora posso ser feliz.
Agora posso entrelaçar os nossos dedos
para que possamos andar com um sorriso imenso de orgulho.
Agora posso beijar os teus lábios doces e gentis.
Posso encostar a minha cabeça ao teu peito e sentir a tua protecção.
Fica
Fica ao meu lado,
Fica mesmo quando o medo vai dançando à nossa volta.
Sabes que estaremos sempre de passagem...
Não vamos negar a realidade,
Sabes que conseguimos ser mais fortes,
Não deixemos que os olhos de outros impeçam a nossa felicidade!
Meu amor eu sei que esta,
é só uma imagem que sonhámos,
uma doce imagem.
Mas hoje, sei que vamos conseguir torná-la real.
Fica e não vás.
Fica e amar-te-ei
Ana Rosa*

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