28 de janeiro de 2010

Incerto.

Devia encontrar respostas,
Mas as questões aumentam.
Devia encontrar a felicidade,
Mas encontro a desilusão.
Devia saber o que sou,
Mas cada vez me compreendo menos.

As incertezas predominam, e a razão escasseia.
Mas afinal...
O que quero? O que sou? O que tenho?
Cada resposta que obtenho,
Acaba por se tornar numa nova dúvida.
Dúvida essa cada vez mais confusa e confusa.

Enrendo-me na minha própria teia,
E prendo-me ao meu abstracto ridículo.
Não sei o que quero, onde quero, como quero.
Penso ter algo, no momento a seguir,
Desapareceu.

E a intenção da contínua do encontro de um novo mundo,
É deixada para trás,
Na espera de algum dia
A fuga não ser opção
Nem a tristeza a razão.

Sem respostas, sem felicidade, sem um sorriso, assim acabo,
de modo incerto.
Ana Rosa*

1 comentário: